Dos lagares
que chegaram aos nossos dias, os mais antigos são os que ficam junto à ponte
Velha, o do Alcaide-Mor e o do Secretário.
Lagares do Alcaide-Mor e do Secretário.
Os Lagares
da Cruz e de Martim Teles nasceram quando o Infante D. Henrique era governador
da Ordem de Cristo, no século XV.
Até 1912 estavam nos lagares os três símbolos de D. Manuel :
a esfera armilar, a cruz de Cristo e o escudo nacional.
Lagar de Martim
Teles, com a esfera armilar na fachada.
O lagar da Cruz,
demolido em 1912.
Esta imagem mostra
um conjunto de homens a desassorear a Levada, retirando a areia que se ia
acumulando.
Logo no início do século XX, Tomar foi a 5ª cidade do país a
ter eletricidade. Em 1912, para alargar a central elétrica, o lagar da Cruz
foi demolido.
A “fábrica da luz
eléctrica”, como era chamada, foi comprada por Manuel Mendes Godinho.
Ainda no
século XV surgiu mais um lagar, o Novo.
Lagar Novo, com o escudo nacional na fachada.
Para veres uma imagem a 360º dos lagares, clica aqui.
No reinado de D. Manuel
foram ampliados os lagares da Ribeira
Velha que passaram a chamar-se d’El Rei, dando o nome ao conjunto dos lagares.
Foram demolidos em 1912.
No mesmo local foi erguida a moagem “A Portuguesa”, então construída
por Manuel Mendes Godinho.
Moagem “A
Portuguesa”
Atualmente, o conjunto dos lagares d’El Rei está a receber
grandes obras e vai aqui funcionar o Complexo Museológico da Levada.
Os
lagares vistos do terraço da moagem “A Portuguesa”, 2011. São visíveis as obras
para a instalação do Complexo Museológico da Levada.
Os antigos lagares, a central
eléctrica e as moagens, vão transformar-se num espaço museológico, além de uma
sala polivalente e área administrativa.